O TEMPO DE DEUS

 O TEMPO DE DEUS

Lembre-se sempre de que o SENHOR não opera somente com respostas imediatas.

Ele pode fazer as coisas acontecerem imediatamente! Sim, Ele tem poder e autoridade para atender imediatamente à nossa súplica – Ele tem o domínio de tudo e todo o poder em Suas mãos.

Porém, em algumas situações, Ele quer fazer mais do que um milagre circunstancial. Pois, Ele quer fortalecer a nossa fé, fazer amadurecer o nosso espírito, quer também nos fazer crescer em conhecê-lo com mais intimidade, num relacionamento tão sólido que pode enfrentar tempestades, vencer dores, encarar perseguições, e permanecer em paz!

Deus prometeu a Abraão um filho – e Abraão nessa época tinha 75 anos. Porém, o SENHOR somente cumpriu a Sua promessa 25 anos depois. Foram anos de crescimento, de maturidade e de conhecimento de Deus – tão necessários para aquele que depois seria chamado de Pai da Fé e Amigo de Deus!

Nesse período de árdua demora, Abraão estava na Sala de Espera de Deus, aprendendo com suas impaciências, com seus problemas, com os perigos pelos quais teve que passar, e com todas as suas lutas, erros e acertos!

Deus estava trabalhando na vida de Abraão, forjando seu caráter e dando solidez à sua fé. Foi por isso, que, depois de 25 anos de espera, ao nascer seu filho da promessa, ele não tinha dúvida de chamá-lo Isaque, ou seja, sorriso, riso, contentamento!

Você está perseverando no SENHOR? Suas respostas podem estar parecendo demoradas, e você pode se achar fraco e pequeno?

Contudo, concentre-se no que você tem aprendido de Deus, firme-se em sua fé, e acredite que o SENHOR Deus está trabalhando em sua esperança.

Nunca esqueça: O nosso SENHOR trabalha muito bem em silêncio!

YOM RISHON SHALOM!

A Paz de Deus no Primeiro Dia da Semana!


Pr. José Nogueira

Pastor Sênior da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida

Fortaleza – CE

SEM MEDO DE CONFIAR NO SENHOR

SEM MEDO DE CONFIAR NO SENHOR

Antes de ter um relacionamento mais íntimo com o SENHOR Deus e por estar passando por terríveis provações, Jó em profunda dor exclamou:

“Desvia a Tua mão para longe de mim, e não me espante com o Teu terror!” (Jó 13:21).

 

A visão de Jó acerca de Deus estava turbada pelo sofrimento terrível que passava.

No livro que foi um best-seller da década de 80, um autor cristão descreveu de forma bem-humorada as ideias erradas que temos acerca de Deus (“O Teu Deus é Pequeno Demais”).

Há quem tenha a impressão de que Deus é como um avô bonachão – que permite tudo e está sempre pronto para atender aos caprichos dos netinhos.

E há os que sentem Deus como as câmeras do trânsito – sempre nos espionando para nos apanhar em alguma falha e aplicar a multa ou castigo!

 

Ideias erradas de Deus nos levam ao erro, pois diminuem ou distorcem a Glória do SENHOR!

Um entendimento liberal do SENHOR (do Deus-Avô) leva o homem a perder a bênção dos mandamentos e princípios de Deus – que nos foram dados para o nosso bem, para uma vida sábia, justa e tranquila!

A concepção do Deus severo e legalista (e pronto para nos acertar no primeiro deslize) acarretará em nós um medo de Deus, um pavor do SENHOR, nos afastando dEle, perdendo a Sua intimidade e turbando o gracioso amor de Deus!

 

Assim, se não tivermos um entendimento bíblico do SER de Deus, vamos sempre concluir de forma precipitada que tudo que nos ocorre de ruim (que não consideramos ser bom) é a mão de Deus pesando sobre nós!

Pode até ser – mas merece uma análise melhor diante de Deus e de Sua Palavra.

O mal dessa apressada conclusão é que nos leva a perder de vista o grande e maravilhoso Amor de Deus, Sua sábia e boa providência, Seu sábio e gracioso plano!

 

Nunca devemos esquecer do atributo moral mais atraente de Deus para nós: Sua Misericórdia, Seu Amor imerecido, Sua maravilhosa graça!

Nas horas mais difíceis de nossa vida, amados, o que mais precisamos é confiar que o SENHOR Deus é gracioso, perdoador, restaurador, tremendamente benigno, benevolente e bondoso.

Jonas exclamou: “… pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade…” (Jonas 4:2).

 

O profeta Joel pregou ao povo de Israel, dizendo: Joel 2:13

“E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade!” (Joel 2:13).

 

Esse amor de Deus é que nos atrai para buscarmos o Seu perdão, para tranquilizar o nosso coração perante Ele, para confiar a Ele nossos temores, nEle lançar nossas dúvidas, compartilhar com Ele a nossa pequena fé, e repousar em Seus poderosos e amorosos braços:

“SENHOR, meu coração não é orgulhoso,

E meus olhos não são arrogantes.

Não me envolvo com questões grandiosas

Ou maravilhosas demais para minha compreensão.

Pelo contrário, acalmei e aquietei a alma,

Como criança desmamada que não chora mais pelo leite da mãe!

Sim, minha alma dentro de mim

É como uma criança desmamada!

Ó Israel, ponha sua esperança no SENHOR,

Agora e para sempre!”

Salmo 131

 


Pr. José Nogueira

Pastor Sênior da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida

Fortaleza – CE

Chamados, dirigidos e seguros no Senhor.

Chamados, dirigidos e seguros no Senhor.

 

 

Seguir um plano para a vida é algo importante e necessário. Não ter uma direção nos deixa à deriva no grande oceano que é a existência. Sem isso, não teremos uma perspectiva clara sobre para onde estamos indo, ou mesmo referências que nos dão suporte nas decisões que tomaremos, o que fatalmente nos deixará confusos e com poucas perspectivas.

A Bíblia é o Manual do amanhã, um guia para o futuro. Ela é uma fonte inesgotável de indicadores divinos. No Salmo 119.105, o salmista diz que ela é “Lâmpada para os nossos pés e luz para o para o nosso caminho”. Os princípios ensinados neste Salmo apontam que Deus nos mostra sempre o que fazer e como fazer. Além disso, as Escrituras também são uma fonte de promessas do Senhor para nosso encorajamento diário. O Espírito Santo nos aconselha sobre nossas decisões, nos auxilia em nossas ações e nos encoraja com esperança, fé e o amor (1 Coríntios 13.13).

Nem sempre me sinto forte, ou mesmo preparado o suficiente. Algumas vezes os cenários que se desdobram diante de nós não são nada animadores. Ao contrário, parecem estarrecedores. Crises pessoais, familiares, nos relacionamentos, finanças, em nosso trabalho e até mesmo no serviço a Deus sempre nos acompanharão.

Um cenário imperfeito e cheio de limitações associado ao pecador miserável que sou não é nada animador. Por vezes, tenho a sensação de que não serei capaz de cumprir minhas responsabilidades; e isso é realmente angustiante. Mas, apesar de tantos fatores negativos existe uma luz, uma perspectiva, uma esperança.

Em Gênesis 12.1-3, Deus chamou a Abraão e lhe fez promessas. Em sua primeira epístola, Pedro diz que ele nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pedro 2.9). O apóstolo Paulo diz que o Senhor estabeleceu um supremo propósito: o de nos tornarmos à imagem e semelhança de Cristo (Romanos 8.29 e Gálatas 4.19). Em Filipenses 1.6 ainda diz que: “Estou convencido de que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.”

 

Frances Jane Crosby, uma famosa compositora cristã cega desde a infância, compôs cerca 9 mil hinos cristãos entre os quais gostaria de destacar o hino “Segurança Bendita”. Nele ela exalta nossa segurança de pertencer ao Senhor, sua herança eterna e sua inteira submissão à sua vontade (Salmos e Hinos 409 – Segurança Bendita – 1ª e 4ª estrofe):

 

Que segurança! Sou de Jesus!

Por ele agora vivo na luz!

De Deus herdeiro a mim me tornou

Pelo seu sangue, que me salvou….

 

Sempre submisso quero viver;

Sua vontade sempre fazer;

Rejubilando, a todos contar

Que meu Jesus me veio salvar.

 

Não importa o quão obscuro pareça o caminho. O Deus que te chamou em Jesus Cristo, te sustentará até o fim. Ele nos guiará por um caminho de vida, nos consolará e aconselhará. Sendo fiel em tudo o que promete, nos garante que completará sua obra em nós e nos receberá muito em breve em uma nova existência para uma vida plena e perfeita por toda a eternidade. Amém!

 

Do amigo e conservo em Jesus,

 

Ari

 


Por Arifranklin Sousa 
Pastor, docente, diretor executivo do Instituto Tzadik BaEmunah e diretor administrativo financeiro da Editora Davar.
Ari, como é chamado, é parte do time responsável pela gestão e desenvolvimento de parcerias estratégicas que dá suporte à
Diretoria do Instituto Tzadik BaEmunah e da Editora Davar.

Vale das Sombras

Vale das Sombras

 

 

Numa certa manhã eu e minha família estávamos cultuando e meditando nas Escrituras quando cada um de nós teve a oportunidade de agradecer ao Senhor por algo. Basicamente, meus filhos (que na época tinham de 6 a 8 anos) agradeceram a Deus por ter enviado Jesus e este ter morrido por eles na cruz a fim de terem comunhão com o Pai. Em suas simples palavras: “agora Deus está com a gente!” Terminamos aquele momento orando o Salmo 23 de Davi.

Como nós, Davi enfrentava dias difíceis. Tento imaginar um vale, lugar plano, onde se poder ver tudo a certa distância. Mas este vale é descrito por Davi como um lugar sombrio e de morte.

Opressão é a palavra chave aqui. Assim como sentimos em diversos momentos de nossa vida, o rei Davi se sentia oprimido quando escreveu este salmo. As opressões têm origens e desdobramentos diferentes em cada pessoa. Há pessoas oprimidas por espíritos malignos, traumas, acúmulo de feridas emocionais ao longo da vida, decisões erradas, casamentos enfermos ou por perseguição de pessoas que se erguem contra nós (a exemplo de Davi).

Creio particularmente que não temos como evitar estes vales. Hoje, eles me são bastante conhecidos. Antidepressivos, lutos, lágrimas, abraços, colo, e os amigos que intercedem por nós atenuam seus efeitos. Mas, se Deus (o Pai) não livrou o Senhor Jesus da cruz, se não poupou Davi, os profetas, apóstolos e os demais discípulos de Jesus ao longo dos séculos, por que me pouparia?

Orar nunca é fácil. Clamar pelo socorro divino em meio às opressões é por demais difícil. Digo isso porque quando necessitamos, pedimos a outros que orem por nós. E, quando oramos, temos de optar por um tipo de oração superficial ou a mais difícil: aquela onde há profunda contrição; através da qual o Espírito intercede com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26,27).

Para mim, a mais óbvia, superficial, é aquela onde pedimos ao Senhor que nos livre do vale e de seus efeitos. A mais difícil, é aquela onde nos submetemos e exercemos confiança. E, como Davi, expressar que cremos que a vara e o cajado do Senhor nos protegerão e guiarão.

Existem elementos nestes vales que produzirão profundas e significativas mudanças em nosso caráter e na forma como me relaciono com Deus e com as pessoas. Hoje, minha oração é que os braços do meu Deus estejam a me confortar, e que o seu Espírito me guie a águas tranquilas. Tudo em mim grita: Maranata! Vem, Senhor Jesus! Pois tenho a certeza de que um dia habitarei na presença de meu Deus por todo o sempre.

Do amigo, e conservo em Jesus,

Ari


Por Arifranklin Sousa 
Pastor, docente, diretor executivo do Instituto Tzadik BaEmunah e diretor administrativo financeiro da Editora Davar.
Ari, como é chamado, é parte do time responsável pela gestão e desenvolvimento de parcerias estratégicas que dá suporte à
Diretoria do Instituto Tzadik BaEmunah e da Editora Davar.