A ESTRELA DE DAVI

A ESTRELA DE DAVI

Um dos símbolos mais conhecidos de Israel é a estrela de Davi, com seis pontas e formada por dois triângulos.

 

Mas, o que tem a ver com o rei Davi?

Apesar de ser muito antigo (foram encontradas figuras desse símbolo judaico em sítios arqueológicos com milhares de anos), não há ainda evidência de seu relacionamento com o grande e mais famoso rei de Israel.

Contudo, convém saber que, em Hebraico, ela não é chamada de “Estrela de Davi” e sim Magen David דָּוִד מָגֵן, ou seja, o Escudo de David.

A Palavra ESCUDO tem uma grande importância nas Escrituras Sagradas

A palavra Hebraica para escudo, MAGEN, significa literalmente uma cobertura de proteção. Em Gênesis 15, Deus fez um pacto com Abraão dizendo: “Não tenha medo Abraão, Eu sou teu escudo (magen)!”.

Nos Salmos, encontramos o uso desta palavra feito pelo próprio Davi, repetindo várias vezes que apenas Deus é “nossa ajuda e nosso escudo” (magen), quem nos oferece segurança de verdade:

“A nossa alma espera no SENHOR; Ele é o nosso auxílio e o nosso escudo!” – Salmo 33:20.

Portanto, a “Estrela de Davi” é na verdade O ESCUDO DE DAVI, trata-se de um marcante símbolo da proteção de Deus.

E, quando confiamos verdadeiramente no SENHOR, também nós podemos afirmar nossa confiança na segurança que Ele, e somente Ele, pode nos dar.

E assim podemos dizer:

“O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em Quem confio; o meu ESCUDO, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio!” – Salmos 18:2.

SHABBAT SHALOM!

Um Sábado com a Paz do SENHOR!

 


Pr. José Nogueira

Pastor Sênior da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida

Fortaleza – CE

Vale das Sombras

Vale das Sombras

 

 

Numa certa manhã eu e minha família estávamos cultuando e meditando nas Escrituras quando cada um de nós teve a oportunidade de agradecer ao Senhor por algo. Basicamente, meus filhos (que na época tinham de 6 a 8 anos) agradeceram a Deus por ter enviado Jesus e este ter morrido por eles na cruz a fim de terem comunhão com o Pai. Em suas simples palavras: “agora Deus está com a gente!” Terminamos aquele momento orando o Salmo 23 de Davi.

Como nós, Davi enfrentava dias difíceis. Tento imaginar um vale, lugar plano, onde se poder ver tudo a certa distância. Mas este vale é descrito por Davi como um lugar sombrio e de morte.

Opressão é a palavra chave aqui. Assim como sentimos em diversos momentos de nossa vida, o rei Davi se sentia oprimido quando escreveu este salmo. As opressões têm origens e desdobramentos diferentes em cada pessoa. Há pessoas oprimidas por espíritos malignos, traumas, acúmulo de feridas emocionais ao longo da vida, decisões erradas, casamentos enfermos ou por perseguição de pessoas que se erguem contra nós (a exemplo de Davi).

Creio particularmente que não temos como evitar estes vales. Hoje, eles me são bastante conhecidos. Antidepressivos, lutos, lágrimas, abraços, colo, e os amigos que intercedem por nós atenuam seus efeitos. Mas, se Deus (o Pai) não livrou o Senhor Jesus da cruz, se não poupou Davi, os profetas, apóstolos e os demais discípulos de Jesus ao longo dos séculos, por que me pouparia?

Orar nunca é fácil. Clamar pelo socorro divino em meio às opressões é por demais difícil. Digo isso porque quando necessitamos, pedimos a outros que orem por nós. E, quando oramos, temos de optar por um tipo de oração superficial ou a mais difícil: aquela onde há profunda contrição; através da qual o Espírito intercede com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26,27).

Para mim, a mais óbvia, superficial, é aquela onde pedimos ao Senhor que nos livre do vale e de seus efeitos. A mais difícil, é aquela onde nos submetemos e exercemos confiança. E, como Davi, expressar que cremos que a vara e o cajado do Senhor nos protegerão e guiarão.

Existem elementos nestes vales que produzirão profundas e significativas mudanças em nosso caráter e na forma como me relaciono com Deus e com as pessoas. Hoje, minha oração é que os braços do meu Deus estejam a me confortar, e que o seu Espírito me guie a águas tranquilas. Tudo em mim grita: Maranata! Vem, Senhor Jesus! Pois tenho a certeza de que um dia habitarei na presença de meu Deus por todo o sempre.

Do amigo, e conservo em Jesus,

Ari


Por Arifranklin Sousa 
Pastor, docente, diretor executivo do Instituto Tzadik BaEmunah e diretor administrativo financeiro da Editora Davar.
Ari, como é chamado, é parte do time responsável pela gestão e desenvolvimento de parcerias estratégicas que dá suporte à
Diretoria do Instituto Tzadik BaEmunah e da Editora Davar.